Hoje, não quero um parabéns. Não quero flores ou bombons. Tampouco beijinhos e palavras exaltando que sou forte porque aguento menstruação e TPM e posso ser mãe. Hoje, quero que mulheres e homens reflitam a origem desta celebração. Que respeitem a luta daquelas que resolveram não se curvar ao poder de fala masculino e se movimentaram. Mulheres que brigaram para que hoje eu vote, eu fale e seja ouvida, que eu tenha a possibilidade de eleger uma mulher para um cargo político, para que frequente a universidade, que eu escreva as minhas matérias nos jornais, que eu beba, que eu use jeans, que possa ter o meu emprego e também os meus filhos (ou não). Mais que "queimadoras de sutiãs", essas mulheres disseram não à desigualdade de direitos.
Não quero ser melhor nem pior que homem. Sou diferente deles. Mas quero ser respeitada e quero ter os mesmos direitos que eles. Quero que o poder de fala também me seja dado, independentemente de gênero. Quero que eu não seja vista com piedade, como sexo frágil, nem como o suprassumo da força. Quero ser olhada como gente. Que pode. E ponto.
Um obrigado especial à mulher mais importante da minha vida, a minha mãe, que me ensinou desde pequena que eu não sou melhor nem pior que ninguém, seja de que gênero, etnia, estrato social ou crença for.
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