*Para luar
Meu peito transbordou. Mandou em caracteres todos os desejos que carregava consigo. Disse francamente que te quer. Anunciou sem dó (nem tanto) o quanto sofre longe de ti.
Sabe bem ele que agora colherá o fim. Que será sepultado sem sequer uma cerimônia de adeus. E que nem cicatrizes deixará. Simplesmente será esquecido.
Pobre peito. Arriscou tudo pelo desejo de te ter por completo. Perdeu, é fato. Mas tentou, bravamente, ser teu, e só teu, nas noite de amor.
Hoje triste, carrega um coração que pulsa lentamente, quase desistindo da vida. Que deseja ter salvo a amizade, apesar das poucas chances. Que vai chorar dias a fio o fracasso da não-conquista.
Sobra-lhe pouco. Migalhas de lembranças de uma história, apesar de tudo, bela. Lampejos de um enredo de crônica de amor. E saudade da coragem que resgatava em si para fazer-te crer que era forte.
Tuesday, July 12, 2011
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