Sabe aqueles dias em que você tem vontade de pisar o pé no freio e parar o mundo? É, é exatamente aquela piada bobinha: "Pare o mundo que eu quero descer!!". Pois então. Esses dias vêm repentinamente. Em meio à alegria ou à inércia do cotidiano, surge aquela nuvenzinha com cara de tempestade. Ela te joga pra baixo, te deixa pensativo. Creio que, em mim, a sensação melancólica é um tantinho maior... Sabe-se lá o por quê disso, mas que é, é. E por incrível que pareça, acho até bom esse aperto no coração.
Calma, calma, não sou mazoquista não. É que nessas fases, curiosamente, conheço-me mais; aprecio-me mais; questiono-me mais; emociono-me mais.
O ruim desse contexto é sentir-se tão pequeno e inútil quanto... Opa! Não consegui algo tão pequeno e inútil para comparar. Talvez seja sinal de que não tenha nada tão pequeno e inútil assim.
Bem, enfim, mas que a gente se sente choroso e faz cara de lamúria, ah, isso faz... Mas, aos poucos, depois de doces olhares, estralados beijos, carinhosas palavras, essa angústia vai se esvaindo, e deixa na gente o gosto na boca de mais uma lição aprendida.
Mais uma colérica e sábia lição. Somada a tantas outras, depois de lágrimas, soluços, dores e apertos. Mais uma para o nosso "cabideiro de sentimentalismos", exposto no canto do quarto da solidão.
Monday, August 28, 2006
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